Que venha 2014, porque eu tou cuspindo fogo. 2013 foi ano de
fazer das tripas coração. E também pulmão e pele e hálito e cérebro e pés
(agora cheios de escamas de tanto nadar em águas profundas).
Que venha 2014 porque este dragão germinando na garganta quer
falar, crescer, voar e derreter o ferro das velhas correntes - somente para
mais tarde forjá-las em belas jóias de adornar a alma. Um bracelete das cinzas
da outra vida é sempre um lembrete para não repetir os velhos erros.
Que venha 2014, pois em 2013 eu morri algumas vezes, mas
remendei os pedaços caídos e no
processo descobri do que sou feita: de medo e auto-dúvida, mas também
de resiliência, coragem e sonho. Cabe a cada um fazer das cicatrizes um fardo
ou um belo colar. Minha opção é clara: eu escolho a beleza, sempre.
Que venha 2014, pois já sinto a leveza no ar e me permito
ser bailarina alada destas doces brisas mornas, voando em busca de graça e
recebendo o mundo como ele é. O tempo da fabricação de ilusões nada mais é que
um punhado de memórias.
Que venha 2014, pois 2013 foi um túnel longo, longuíssimo,
por oras frio e escuro, mas ousei atravessá-lo e já escuto as sinfonias das
conquistas que me esperam. O volume, meus caros amigos, só cresce a cada passo.
Há tanta música no mundo e eu não consigo encontrar horas suficientes para
dançá-las.
Que venha 2014, pois o fogo que sai de dentro não tem água
nem sonrisal que possa apagar. Como é bom queimar na fogueira das renovações e
descobrir que é possível parir uma fênix. E nela fundir-se.
Ju, só a foto já está incrível e mostra toda essa força e luz que você carrega dentro de si. Sou muito sua fã e sei que esse seu (e meu) ano vai ser lindo, difícil pra algumas coisas, como sempre é, e fácil pra muitas outras porque à medida que vamos passando pela vida, ela vai nos transformando e nos deixando ainda mais corajosas, resilientes (pegando do seu texto) e sensíveis ao que nos é fundamental. Esse monte de clichê que eu escrevi é a pura verdade. Meu instinto primeiro foi apertar o botão invisível do curtir (grazadeus não tem isso em blog) e aí eu vi que seria muito pouco. Então fica meu beijo enorme, do tamanho da saudade e todos os votos de felicidade pra senhorita!
ResponderExcluirTati, que cliche o que! Nao tem que se desculpar por estar usando palavras como coragem, resiliencia e sensibilidade. Nao existe vida cor de rosa, mas saber olhar para o copo e perceber que ele esta meio cheio eh meio caminho andado pra viver uma vida plena. Em 2014, espero que voce abrace ainda mais os cliches que te impulsionarao pra frente. Te adoro, mulher! Beijao.
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